http://cultural.atarde.com.br/2000/arq06/ct0311.htmlNão foram muitas as mulheres que assinalaram a presença feminina naquela propriedade. Pouquíssimas eram as brancas, raras as negras, mais numerosas eram as índias. Por isso, não existiam muitas famílias nos sertões bravios, nas áreas em que se estabeleciam as fazendas de gado.
A primeira delas foi a da índia Francisca Rodrigues, mulher de Garcia d'Avila, de cuja união nasceu, em 1553, Isabel de Avila.
Por morte de Francisca o viúvo uniu-se a Mécia Rodrigues, cristã nova, que não lhe deu filhos. De outra índia teve um filho chamado João Homem. Assim, não tendo herdeiros legítimos, coube aos ilegítimos a sua sucessão. Não ficaram, todavia, para esses a totalidade de seus bens, pois o seu testamento contemplou os padres beneditinos e à Misericórdia de Salvador.
Morrendo-lhe mais esta mulher, dedicou-se, com mais desvelo, à filha Isabel d'Avila, casando-a, aos 19 anos, com Gil Vicente de Vasconcelos, logo em seguida morto pelos índios. Faltando-lhe o marido, "ajustou-se" o novo casamento de Isabel com Diogo Dias, cristão velho, natural desta cidade, filho de Vicente Dias e de sua mulher Genebra Alvares, mameluca, filha de Diogo Alvares, o Caramuru e da tupinambá Paraguaçu.