Porfíria Dorothea da Costa Pereira Piegas é filha de Antonio da Costa Pereira que nasceu a 11/03/1757 na colonia do Sacramento cc em 1785, Rio Grande, cc Eugenia Maria de Menezes de S. Carlos.
Essa linhagem, dada por Gustavo Py Gomes da Silveira no seu artigo sobre açorianos é a seguinte:
 
Manuel de Mello cc Izabel de Rezende e João de Bonavide e Ana de Matos são os avós de Antonia Tereza de Rezende.
Manoel de Souza Moura cc Antonia Tereza de Rezende são os pais de Joaquim Antonio Menezes que é o pai de Eugenia Maria de Menezes.
Estabelecidos em piratini e no herval, o casal Antonio da Costa pereira e Eugenia Maria Menezes, tem vários filhos e filhas que casam com os Amaro da Silveira.
Gustavo Py G. da S. dá os nomes de alguns dos seus filhos: 1. Florisbelo do Santos Pereira c em Piratina com Maria Izabel d'Avila Amaro da Silveira. 2.Astrogildo Pereira da Costa ccMaria Antonia Amaro da Silveira, 3. Porfíria Dorothea da Costa, cc Jeronimo Amaro da Silveira e situa Maria Altina da Costa cc Felisberto José da Cruz Piegas como irmã e não como filha. Mas isso é um engano. Trata-se de uma filha de Dorothea.  Existem ainda vários outros filhos Costa Pereira que não vou enumerar.

Eugênia Maria de Menezes, nascida em San Carlos, Uruguai. Falecida em 03 de janeiro de 1845, Piratini, RS. Citada no livro: “O papel das mulheres na Revolução Farroupilha”. (FLORES, pág.72); filha de Joaquim Antonio de Menezes e Antonia Ferreira de Almeida, casada com Antonio da Costa Pereira em 04/02/1785. Ele nascido em 11/03/1757 em Colônia de Sacramento, e falecido em 27/06/1841 em Piratini, RS. Uma das primeiras famílias a fixarem residência no sul do Piratini, no lugar conhecido como Passo dos Costa. De acordo com o pesquisador Manoel da Costa Medeiros Eugênia falava correntemente o guarani, e servia de intérprete entre os brancos e os índios. Consta ter sangue indígena pelo lado materno. Naquela época era importante alguém falar uma língua indígena. A Nação guarani ainda era grande. O termo “guarani” refere-se a uma das mais representativas etnias indígenas das Américas ocupando territórios da Bolívia, Paraguai, Argentina, Uruguai e Brasil. Dividem-se em subgrupos étnicos, e entre eles destacam-se os mais populosos: Caiouás, Embiás, Mhandevas, Ava-xiriguanos, Guaraios, Tapietés, sendo que cada grupo possui dialetos diferente. Por volta de 1740 mais da metade da população da Bacia do Prata aproximadamente 142.000 índios viviam nos povoados jesuítas. Outros grupos de índios guaranis que viviam fora das reduções, como nas matas ficaram conhecidos como Kainguá, Kaaiguá, Cainguá ou Ka’ayguá derivados da palavra ka’aguyguá que significa “habitante das matas”, provavelmente originou a palavra do subgrupo Caioás. Daí a importância de haver um intérprete entre os povos indígenas e os não indígenas.