Jefe imperialista en la campaña del Sur del Estado. Baron y Vizconde de Cerro Alegre en 1859
Joao da Silva Tavares, Erval, RS, Bage, RS, Militar contra los Farroupilhas, Diputado, Estanciero, Vizc. de Serro Alegre, de 70 años cuando participo en la guerra del Paraguay, fue el padre de Joao Nunes da Silva Tavares (Joca Tavares), depois Barão de Itaqui, comandante da vanguarda que alcançou a matou Solano Lopes.
Otro de sus hijos fue el Barao de Santa Tecla, Joaquim da Silva Tavares, Herval 1830 - Bage 1900, Grande propietario, Coronel da Guardia Nacional, politico y Presidente de la Provincia do Rio Grande do Sul, Recibio el titulo en 1866, de D. Pedro II.
Foi intendente municipal de Bagé/RS, líder político e revolucionário, pecuarista no município de Bagé/RS, nascido em 12.03.1792 no Herval/RS, batizado em 08.04.1792 em Rio Grande/RS, falecido em 27.03.1872 na Estância do Serro Alegre, Bagé/RS, casado em 1817 no Herval com Umbelina Bernarda de Assumpção Nunes.
Carlos R. Assis Brasil
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João da Silva Tavares Visconde was born on 12 Mar 1792 in Herval. He was christened on 8 Apr 1792 in S Pedro do Rio Grande. He died on 27 Mar 1872 in Bagé. He was buried on 27 Mar 1872 in Cemit Bagé. He married Umbelina Nunes in 1816 in Herval.
Barão e Visconde, com grandezas, de Cerro Alegre.
Chefe legalista na Revolução Farroupilha. Coronel.
Deputado à Assembleia Provincial
Três de seus filhos - Joca (Barão de Itaqui), Joaquim (Barão de Santa Tecla) e Dr. Francisco, em momentos estiveram com o cargo de Governador do Rio Grande do Sul.
> Te mando o batismo de um filho deles, onde constam os nomes
> dos avós, do livro "O Fundador do Herval" de José Cypriano
> Nunes Vieira, Edifunba, Bagé, 1988, pg 96:
>
> Certifico que no Livro 06 de assentamento de BATISMO da Igreja de SÃO PEDRO de RIO GRANDE à fl. 104 acha-se o seguinte:
>
> Aos oito dias do mez de Abril de mil sette centos e noventa
> e doys nesta Matriz de SAM Pedro do Rio Grande, baptizei e
> pos os Santos Oleos o Reverendo Parocho o Doutor Padre
> Pereira Fernandez de Mesquita a JOÃO parvulo filho legitimo
> de Jozé da Silva natural da Ilha Terceira, e de Joana dos
> Santos natural da Freguezia de Nossa Senhora da Conceição
> do Estreito, neto por parte paterna de Manoel Silveira, e
> de Ursula Maria naturaes da Ilha Terceira, e pela parte
> materna de Joam Pereira Duarte natural da Ilha do Fayal, e
> de Anna de Medeiros natural do Rio de Janeiro. Nasceo a
> doze de Março do ditto anno.
> Forão padrinhos João de Caldas, e Anna Francisca mulher.
> Por verdade fiz este assento.
>
> O COADJ.OR FELICIANO ANTONIO DE ALMEIDA PEREIRA
Bento Gonçalves foi atrás do seu compadre João da Silva Tavares para uma conversa. Com a revolução prestes a eclodir, o líder farrapo queria o apoio do amigo para a causa. Vetera-no das guerras contra os castelhanos, o tenen-te-coronel de 43 anos era comandante militar na fronteira, juiz de paz e deputado provincial. A resposta que deu a Bento mudou a história da guerra. Entre unir forças com os amigos ou defender o Império, Silva Tavares decidiu que sua lealdade devia ficar com a unidade nacio-nal. Disse não ao compadre e sim ao Brasil. Dois dias depois do início da Revolução Far-roupilha, lutava à frente das tropas legalistas.Em Herval, onde nasceu de um casal de açorianos, Silva Tavares soube do levante e das ordens para prendê-lo. O militar caramuru saiu de casa, reuniu 20 homens e se escondeu. Começava ali para Silva Tavares uma enfia-da de vitórias que por pouco não sufocaram a revolução no nascedouro. De Herval, ele mar-chou a Jaguarão e retomou a cidade. Em outu-bro, em Arroio Grande, desbaratou forças en-viadas para conquistar pelotas. Em março de 1836, veio um trunfo arrasador: esmigalhou o farrapo Afonso Corte Real na batalha do pas-so do Rosário, impondo aos farroupilhas 120 mortes. A recompensa veio pela promoção a coronel e a nomeação como comandante da Guarda Nacional na província.Depois disso, a sorte virou-se contra Silva Tavares. À frente de 560 homens, ele marcha-va em setembro de 1836 à procura do líder farroupilha Antônio de Souza Neto, que guar-necia a região. O historiador Walter Spalding notou que o destemor do legalista levava-o a buscar sempre o inimigo:– Nunca se viu oficial mais caipora e mais teimoso. Era bem o tipo do rio-grandense daquele tempo: não desanimava nunca. Fora batido hoje? Eram as leis da guerra. Amanhã, poderia bater. E lá ia ao encontro do inimigo.Esse temperamento custou caro no con-fronto do dia 10 de setembro, às margens do Arroio Seival. Tudo parecia a favor de Silva Ta-vares. Ele tinha mais homens, estava bem ar-mado e posicionara-se no topo de uma colina. Neto ordenou o ataque morro acima. Mas a cabeçada do freio de uma montaria decidiu a batalha e o rumo da guerra. A peça de couro do cavalo do comandante legalista rompeu-se no momento decisivo. Ele perdeu o controle do cavalo, que saiu em disparada. A tropa ficou confusa e foi massacrada. Saldo de 180 mortos, 60 feridos e 116 presos para os imperiais. A vitória de Neto revelou-se uma das grandes façanhas da guerra e mudou o vento a favor dos farrapos. No dia seguinte, Neto proclamou a República.No final daquele ano, capturado por David Canabarro, Silva Tavares passou 53 dias preso no Uruguai, sob a guarda do temível Manuel Diabo. Fugiu em circunstâncias nebulosas e arregimentou novas tropas. pela lealdade ao Império e a dedicação à causa da unidade bra-sileira, Silva Tavares recebeu o títu-lo de visconde do Cerro Alegre. Foi dono de 40 mil hectares de terra e de 7 mil reses na região de Bagé. Morreu em 1872. A poucos pas-sos de seu túmulo, no Cemité-rio Municipal de Bagé, repou-sam os restos de seu grande algoz, o general Neto.
Publicado en Zero Hora, 14 Set 2009
João da Silva Tavares (visconde do Serro Alegre) nasceu em 12 março 1792 em Herval-RS e foi batizado[4] em 8 abril 1792 em Rio Grande-RS.
João casou-se com Umbelina Bernarda de Assunção Nunes (viscondessa do Serro Alegre), filha de Bonifácio José Nunes e Gertrudes Bernarda de Assunção, em 1817 em Herval-RS. Umbelina nasceu em 28 abril 1802 em Herval-RS e foi batizada em 24 junho 1802 em Rio Grande-RS