Web Family Cards - Person Sheet
Web Family Cards - Person Sheet
NameFrancisca Fagundez de Oliveira96,98
Birth Date18 Apr 1724
Birth PlaceMinas do Ribeyrao do Carmo, Mariana, Diocese of Minas Gerais
Memobautizada na Se de Mariana, MG. Se, 2º, 42.
Death Date18 Jun 1815 Age: 91
Death PlacePorto Alegre, RS, Brasil
Memode “molestia do peito” con testamento
Spouses
Birth Date26 Feb 1708
Birth PlaceSantos Reis Magos, Fenais da Ajuda, Isla San Miguel, Azores
Memobautizado el 2 Mar 1708 en el mismo lugar
Death Date14 Dec 1810 Age: 102
Death PlacePorto Alegre, RS, Brasil
Memo"faleceu em Porto Alegre, a 14/12/1810 (Livro 2.°, 188)", do fundador do Herval
FatherAntonio Leite Vieira (~1670-)
Marr Date1740
Marr PlaceMariana, MG, Brasil
ChildrenAnna Joaquina (~1741-1791)
 Jeronimo (1744-1818)
 Manoel (1747-1823)
 Vicente (1749->1813)
 Maria Theresa (1751-1816)
 Josefa Maria de Jesus (<1752->1813)
 Pedro (1754-1829)
 Helena Maria de Jesus (1757-1806)
 Antonio (1758-)
 Joao (1761-)
 Francisco (1762-1769)
 Jose Francisco (1764-<1816)
Notes for Francisca Fagundez de Oliveira
FRANCISCA, n. Mariana ( Sé, 2º ,42) b. 18/04/1724

• Lugar de nascimento (Mariana) confirmado no batismo da neta Firmiana. No batismo do filho Antonio: natural do Ribeyrão do Carmo Bispado de Minas. No batismo da filha Maria: natural das Minas do Ribeirão do Carmo. Madrinha com o marido num batismo (Rozalia Teixeira Brazil das Neves) em 02 de novembro de 1760 em Rio Grande.
Francisca Fagundes de Oliveira nasceu em 1724 em Mariana, MG, Brasil. Ela casou-se com Antonio Muniz Leite.
Other Last Name: Fagundes De Olivera
Encontramos: “ano de 1717, na Freguesia de São Sebastião, Vila do Carmo (hoje, Mariana, MG)” Marriage(s): Spouse: Antonio Muniz Leite Disc #11 Pin #375681
Submitter: Eduardo Luiz Vianna RAUPP Av. Dr. Guilherme Dumont Villares 1136 bl 5 apt 64 S
28Sobre os Fagundes:, 1 Ana de Medeiros (Mariana-MG, c.1741), pais, 2 Antonio Moniz Leite (Fenais da Ajuda, ilha de S.Miguel, c.1710), 3 Francisca Fagundes de Oliveira (Ribeirao do Carmo, Mariana-MG, , 1724)

Pagina de Joao:
FRANCISCA FAGUNDES DE OLIVEIRA, nascida em Mariana-MG, 1724, casada com Antonio Moniz Leite, natural de Fenais da Ajuda2, filho de Antonio Leite Vieira, natural do mesmo lugar, e Anastácia de Medeiros, natural de Achadinha5. Pais de:

17 Maria Teresa Fagundes de Oliveira
17 Ana de Medeiros, ver § 2
17 Manuel Moniz Fagundes, ver § 3
17 Vicente Moniz Leite
17 Jerônimo Moniz Leite, ver § 4
17 Josefa Maria de Jesus, ver § 7
17 Pedro Fagundes de Oliveira
17 Francisca Clara dos Anjos
17 Helena Maria de Jesus, ver § 8
17 Antônio
17 João
17 José Francisco Moniz Fagundes

Segundo H.O.Wiederspahn em " A Colonizacão Açoriana no Rio Grande do Sul" edição. 1979 / pg. 93) :
Em 1763, por ocasião da invasão do Continente , foram levados, perfazendo um total aproximado de 300 pessoas, como prisioneiros dos castelhanos, para as proximidades de Maldonado, Maldonado Chico ou São Carlos, numa homenagem ao rei de Espanha, Carlos lll.
La permaneceram por treze anos até que os castelhanos, em 1776, foram expulsos do Rio Grande. Esta permanência forçada e que levou os filhos do casal a passarem a assinar: Lucas de Oliveira, como os castelhanos, primeiro o sobrenome paterno e depois o materno. Na ficha de Isabel e de Manoel constam os nomes de todos os nove filhos que tiveram, lá e cá.

Na "Sinópse da História do Rio Grande: 1737/1822, de Edgar Braga da Fontoura, Edit. da FURG/1985", pag. 95, lê-se:
A 12 de maio (1763) fez D. Pedro de Ceballos, com triunfal aparato, sua entrada na vila. Os poucos habitantes desta, que ai ficaram, e outros encontrados dispersos pela campanha, foram tratados duramente pelo invasor, sendo remetidos prisioneiros para o sítio de Maldonado-Chico, dando origem ao povoado de S. Carlos, denominação que lhe deu Ceballos em honra do rei de Castella".
E adiante, pag. 100: "Treze anos esteve a vila do Rio Grande de S.Pedro em poder dos espanhois...nova sede do governo, na capela de Viamão, até 1773, e daí em diante no Porto dos Casais, com a nova denominação de Porto Alegre.

Ver aqui mismo su testamento - inventario, dado en Porto Alegre a 20 Diciembre de 1813
http://www.martin.romano.org/MendezMuniz/Inventario.htm
“Em Nome da Santicima Trindade Padre Filho Espirito Santo tres Pessoas distintas e hum so Deos verdadeiro Eu Donna Francisca Fagundes de Oliveira estando em meu Juizo perfeito faço meu solene testamento na forma e maneira seguinte
= Primeira mente declaro que sou natural da Cidade de Marianna Capitania de Minas Geraes filha legitima de Sebastiam Fagundes Varella e de Donna Clara dos Anjos já falecidos e por haver recebido daquelles dittos meus Pays todos os Dogmas para crer nos misterios da Encarnaçam de Nosso Senhor Jezus Christo e sua morte e Payxam por isso em tudo creio como verdadeiro e fiel christam para esperar a Salvaçam de minha alma quando deste mundo for, visto acharme doente de molestia que Deos Noso Senhor foi servido darme e não podendo saber o que Deus fora servido fazer de mim
= Declaro que foi cazada a face da Igreja com Antonio Munis Leito com quem vivi durante o tempo do nosso consorcio sem o menor desgosto e tivemos dez filhos a saber
= Anna, Helena ja falecidas das quaes ficaram filhos, Jeronimo, Manoel, Vicente, Maria, Josefa, Pedro, Francisca e Jose aos ques constituo por meus legitimos herdeiros”

Antonio Muniz e D. Francisca moraram em Marapicu no Estado do Rio de Janeiro até o ano de 1750 quando vieram residir na Vila de Rio Grande onde ficaram até 1763 quando da invasão espanhola. Fugiram todos para Viamão e Porto Alegre onde D. Francisca, que estava grávida, deu à luz aos 40 anos ao 13º e último filho José Francisco.

ÓBITO DE FRANCISCA FAGUNDES DE OLIVEIRA

D. Franca
Fagundes de
Oliveira

Aos dezoito dias do mes de Junho de mil oito centos e quinze annos nesta Villa de Porto Alegre falesceu de molestia do peito, com todos os Sacramentos, Francisca Fagundes de Oliveira, viuva de Antonio Muniz Leyte, filha legitima de Sebastiam Fagundes Varella e de Dona Clara dos Anjos, natural da cidade de Mariana Capitania de Minas Geraes, de idade de noventa annos, pouco mais ou menos: fez Testamento e ficou por seu Testamenteiro João Luiz Rodriguez: foi encomendada por mim e sepultada no cemiterio. E para constar fiz este assento. Vig. José Ignacio dos Santos Pereira.


Fonte: Arquivo da Curia Metropolitana de Porto Alegre, Livro Óbitos Catedral 3, 40v.
Obs: O testamenteiro, Joao Luiz Rodrigues, era marido de Anna Mauricia, neta de Francisca. Joao Luiz e Anna Mauricia sao os meus tataravos. Quando morreu, Francisca morava na casa deles.

Marta Pedreira Ghezzi, Mayo 2007
Notes for Antonio (Spouse 1)
O Monis Leyte, y a veces Leites.

Nasceu em 26 fevereiro 1708 em Fenais da Ajuda, ilha de S.Miguel e foi crismado em 2 março 1708 em Fenais da Ajuda, ilha de S.Miguel.

Registro de batismo de Antonio Moniz Leite:
1.   Antonio filho de Ant° Leite Vieira natural deste lugar dos Fe nais da Vera Cruz e de sua mulher Anastacia de Medeiros [Mideiros] natural do lu gar da Achadinha e hoje ambos moradores deste lugar dos Fenais da Vera Cruz.  Nasceo a vinte e seis de Fevereiro de mil e sete centos e oito.  E bauptizado sub conditione por____ bauptizado em casa por huma mulher_______alguma duvida ____________ aos dous dias de Março da dta era asima por mim o Pe Mel da Costa de Andr.e Vice Vigr° desta Parochia dos Stos. Reis Magos freguesia de__________foi Padrinho Sebastião da Costa e Madrinha Ma. Soares sua mulher moradores neste dt° lugar. Acestirão as testemunhas Thomas Soares e Mel Soares moradores neste dito lugar. De que fis este termo q. asignei. _______ testemunhas hoje dia era ut supra. O Vice Vigr° Mel da Costa de Andrade  Thomas Soares  Manoel Soares
http://planeta.clix.pt/ribeira.grande/freguesias/fenais_dajuda.htm
Fenais d'Ajuda é a mais oriental freguesia do concelho (de Ribeira Grande). Nossa Senhora da Ajuda é a Padroeira desta freguesia com 1300 habitantes e que ocupa uma área geográfica de 13.36 kms 2. Esta localidade nem sempre se denominou Fenais d'Ajuda,outrora foi Fenais da Maia, por volta de 1500 e após ser habitada por pessoas vindas da Maia, passou a chamar-se Fenais de Vera Cruz devido à semelhança da sua ponta com uma cruz, finalmente é edificado uma Ermida em honra de Nossa Senhora d'Ajuda passando a ter pelo facto o nome que tem hoje. Curioso é também o facto de que os Fenais d'Ajuda nem sempre terem pertencido ao concelho da Ribeira Grande já que até 1819 ter pertencido ao concelho de Vila Franca, em 1820 de Nordeste, em 1839 da Povoação, em 1856 da Ribeira Grande, em 1876 novamente da Povoação e a partir de 1896 até aos nossos dias da Ribeira Grande.
Segun 75, pag. 63, “o chefe da familia, Dom Antonio, se deixou ficar por Montevideo, apos a queda da Colonia del Sacramento. Por la fiz uma formidavel fortuna, deixando numerosos descendentes (...) e que, ainda hoje, vivem pelas duas republicas das margens do Rio da Prata (...) os descendentes do Jose Antonio Fagundes, cunhado dos Muniz, vieram todos pra o Brasil com os fugitivos da Colonia del Sacramento. Suas filhas eram a esposa de Jose da Silva Tavares e Josefa Muniz Fagundes, a celebre Josefa Canga, mae do poeta Pedro Muniz Fagundes. Por Bage e por Pelotas vivem inumeros descendentes deste tronco.
Esta historia, repetida en varios lados, no tiene mucho asidero. No hay ninguna prueba de su pasaje por Colonia, y menos aun de que haya hecho fortuna, ya que esta registrado como casal azoriano (a pesar de no haber venido en la inmigracion de 1748 sino antes) y 53 años despues (1801) esta todavia en litigios de mensura por las 130 o 150 Has (281.000 brazas cuadradas) que le adjudicaron como tal en Porto Alegre, segun un interesante documento encontrado por la prima Marta Pedreira Ghezzi, a Mayo 2007. Seria interesante saber las fuentes originales de muchos otros hechos y anecdotas contadas en dicho libro.

28 Moniz (Muniz) é o mesmo que Muñoz, "filho de Munio/Monio". Um sobrenome comum em S.Miguel.

http://www.geocities.com/elvraupp/pafg09.htm#164
No registro do filho Antonio, o lugar de origem é "Freguezia dos tres Reys Magos da Ilha de S. Miguel".
E padrinho com a mulher num batismo (Rozalia Teixeira Brazil das Neves) em 02 de novembro de 1760 em Rio Grande.
Segundo "o fundador do herval", teve 13 filhos com Francisca.
“Batismos - Rio Grande (São Pedro) 1738-1838,” Igreja de São Pedro em Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.
Dados obtidos através do Centro de Genealogia Mormon de Bruxelas (2000).
Microfilme: 1284641: 1738-1763
Microfilme: 1284642: 1776-1800
Microfilme: 1284645: 1817-1838
batismo de Antonio Moniz Leite (II) Ano: 1758, pg. 145:
Antonio filho legitimo de Antonio Moniz Leyte natural da Freguezia , dos tres Reys Magos da Ilha de S. Miguel e de sua mulher Dona , Francisca Fagundes de Oliveyra natural do Ribeyrao do Carmo, Bispado

19familia de Antonio Moniz Leite, Pg. 3, ANTONIO MONIZ LEITE - Natural da ilha de S. Miguel, freg. dos Santos Reis Magos dos Fenais da Ajuda, filho de Antonio Leite Vieira e Anastacia de Medeiros, irmao consanguineo de Tit. Manuel Leite
-------------
Graças às indicações que tive de várias pessoas, meu garimpo de informações em Porto Alegre e Pelotas foi fantástico! Ainda tenho que organizar a informação toda mas não queria deixar de enviar este óbito que encontrei, em complemento ao batismo que nos mandou o "primo" Nestor depois de sua viagem à Salt Lake City:
(Nelson Jorge)

Porto Alegre (Igreja Madre de Deus)
Ano: 1810
Página 188
--------------
Ant.° Munis Leyte
Aos quatorze dias do mez de Dezembro de mil oitocentos
e dez annos nesta villa de Porto Alegre, falesceu de
velho, com os sacramentos de Extremaunção Antonio
Munis Leyte, natural da Ilha de Sam Miguel, de idade
de cento e sinco annos, casado com Dona Francisca
Fagundes de Oliveira: fez Testamento, e ficou sua
mulher por testamentaria: foi encomendado por mim, e
sepultado no cemiterio desta Matriz; e para constar
fiz este assento.
Vigr° Jozé Ign.co dos S.tos Prª
---------------
Os Munizes
Mon, 17 Sep 2001 11:09:13 -0300
"João S. Lopes Filho"
Esta informacao está no livro "A Historia do Herval", pagina 60
Os Munizes
" Aí pela decada de 1750 e 1760, prestava serviço militar à coroa portuguesa na Colonia del Sacramento, um fidalgo portugues de alta linhagem, pois dizia-se descendente da primeira familia que ocupou o trono de Portugal, sendo seu ascendente um dos filhos de D. Pedro I e de dona Ines de Castro. Dom Antonio Muniz Leite chamava-se o fidalgo. Era ele o mais velho da familia e, portanto, administrador do morgadio, cujo vinculo tinha registrado, conforme facultavam as leis portuguesas daquele tempo.
(...)
D. Antonio Muniz, conhecendo as possibilidades para as terras do dominio da sua patria no extemo sul das suas possessoes na America (...) tratou de chamar para junto de si seu irmão e cunhados que viviam no Reino (...)
Dois destes, pelo menos, atenderam ao convite do chefe da família: seu irmão Jeronimo Muniz e seu cunhado Antonio José Fagundes. O primeiro parece que aportou à Colonia del Sacramento em estado de solteiro, o último trouxe mulher e varios filhos. Jeronimo se casou na Colonia del Sacramento"

Obs: O autor parece que confundir os parentescos - Jeronimo era filho, e nao irmao de Antonio Moniz [Leite]
Obs 2: qual a será a fonte do autor para afirmar ser Antonio Moniz descendente de Inês de Castro?
Ines Pires de Castro, filha de Pedro Fernandes de Castro e Aldonça Soares de Valadares, foi esposa do rei Pedro I, "o Cru", filho de Afonso IV "o Bravo" e Beatriz de Castela. (ver: Pedro el Cruel)

Catedral de Minas: Bautismo de Laureano Manuel Munis el 4.6.1795 (L.1/127v) hijo de Manuel Munis, natural de Rio de Janeiro y de Margarita Gonzales, natural de Viamón
-------------------
4/11/01 El libro de los Muniz del Cnel. Muniz 21, cambia cantidad de perspectivas. Aparece Muniz como segundo apellido de Anastacia de Medeiros, aparece correcta la mencion a Jeronimo como hijo, si bien se ve que el texto tiene la misma fuente.
Sin embargo, alli Antonio figura como fornecedor (proveedor) de la guarnicion militar de la Colonia del Sacramento.
-------------------
30 en su pagina 47 menciona en detalle todos los hijos. Menciona que fueron de los llevados prisioneros a Uruguay.
-------------------
1) Segundo Manuel da Costa Medeiros (p. 292), Maria Antônia Muniz teria vivido 114 anos, pois nasceu em 1757 e faleceu em 1871. Já Laudelino da Costa Medeiros, neto de Maria Antônia Amaro da Silveira e bisneto de Maria Antônia Muniz, a quem chamava MARIA MUNIZ AMARO DA SILVEIRA, chamada também por ele mesmo, na p. 2 de seu “Descendentes da família Costa e Medeiros”, de 1936, “Velha Amaro”, diz que ela teria vivido perto de 120 anos.

2) Afirma Manuel da Costa Medeiros também que ela era natural de São Carlos de Maldonado, portanto uruguaia. Moacyr Domingues, na p. 4, confirma o nascimento em San Carlos e diz ter ela nascido “em domínios espanhóis”. Talvez esse tipo de referência ao território da Colônia de Sacramento pode ter sido confundido por Rodrigo ou seus familiares como Espanha e não Uruguai. Mas certamente o último é o caso, ainda que historicamente não fosse Uruguai, mas Colônia do Sacramento, território de disputa acirrada entre portugueses e espanhóis.

3) Manuel também mostra ser ela filha, como diz ele, “do fidalgo português Jerônimo Muniz e de sua mulher dona Felícia Maria da Conceição”. Interessante que Moacyr Domingues, na p. 58, registra uma escrava de Angola de nome Maria da Conceição, com quem Manuel Leite Vieira, irmão de Antônio Muniz Leite e tio de Jerônimo, teria tido 6 filhas, depois do primeiro casamento com Maria Ramos e antes do segundo com Águeda da Luz, com quem teve 2 filhos. Ou seja, a tradição em que Manuel da Costa tanto se fiou pode ter confundido os irmãos ao se lembrar de uma Maria da Conceição.

4) Moacyr diz que Maria Antônia Muniz nasceu em 21/12/1778, filha de JERÔNIMO MUNIZ, nascido em Marapicu, com MARIA ANTÔNIA DA ROCHA (contra a Felícia Maria da Conceição de Manuel; v acima), nascida na ilha Terceira, Açores. Acrescenta, a título de curiosidade para nós aqui (p. 72), que Maria Antônia da Rocha era batizada em Rio Grande, filha de MATEUS DA ROCHA (filho de FRANCISCO DA ROCHA e MARIA DAS CANDEIAS), ilha Terceira, freg. S. Sebastião, e ANTÔNIA DO CARMO (filha de MANUEL DO SOUTO e MARIA DUARTE), ilha do Faial, freg. S. Catarina do Castelo Branco.
Fabiani Silveira Medeiros, 99 Sept. 2002

Mas quem sabe somos mesmo descendentes de Inês de Castro, coroada em Alcobaça em 1357, depois de morta, com os nobres a beijarem a sua mao (ou o que restou dela)? Duvido muito, mas isso pelo menos nos serve para rever esta grande historia e reler Camoes!
Nelson Jorge, Sept. 2002
(si bien la historia de Pedro e Ines es apasionante y merecio una felicitacion a Nicky en la Escuela... la anecdota de que Pedro la hizo sacar de la tumba seis años despues de muerta, y declarando que se habian casado en secreto, le hizo rendir esos respetos como reina, parece ser una leyenda...)
http://www.encyclopedia.com/html/C/Castro-I1.asp

Una sintesis de Nelson Jorge:

Antônio Moniz Leite, n. 26 Fevereiro 1708 nos Açores (Fenais da Ajuda, Ilha de São Miguel). Filho de Antonio Leite Vieira e Anastacia de Medeiros. O pai era do mesmo lugar do filho e a mae era de Achadinha, Ilha de São Miguel. Devem ter casado em Fenais da Ajuda ca. 1707.
Irmaos do Antonio Moniz Leite:
1. Manuel Leite Vieira n. ca. 1704 (Fenais da Ajuda, Ilha de São Miguel). Este era filho de Maria Leite de Vasconcelos, 1ª esposa de Antonio Leite Vieira.
2. José Leite Vieira n. 11 Março 1714 (Fenais da Ajuda, Ilha de São Miguel).

Antônio Moniz Leite passou para o Brasil diretamente para Minas Gerais (nada nos consta sobre a Colonia del Sacramento). Como estas já estavam em decadencia não permanece por muito tempo. Lá, porém, casou em 1740 com Francisca Fagundes de Oliveira, natural de Mariana, MG, filha de Sebastião Fagundes Varela e de Clara dos Anjos (por esta Francisca, chega-se ao Caramuru, Botafogo e os primeiros Drummonds do Brasil)

Antonio Muniz Leite mudou-se depois para o Rio de Janeiro de onde resolveu partir para o sul, trazendo sua esposa e filhos ali nascidos. Depois de viverem algum tempo em Rio Grande, transferiram-se para Porto Alegre aqui falecendo Antonio Muniz Leite em 14 Dezembro 1810 (com 102 anos) e Francisca Fagundes de Oliveira, em 18 Junho 1815 (tenho o testamento). O casal teve 13 filhos, sendo a primeira Ana de Medeiros, avó do visconde. Alguns filhos acabaram no Uruguai onde deixaram numerosa descendencia.

Quarta - feira passada no CBG o Nelson aproveitou minha ida para a Kátia Aurélio e pediu uma " carona" muito bem-vinda para ver se localizava o casamento de Antonio Muniz Leite e Francisca Fagundes de Oliveira além de confirmar os matrimonio dos irmãos dela ocorridos no RJ e principalmente para ver se encontrava uma pista para a misteriosa mineira de Mariana - Clara dos Anjos - a primeira união de Sebastião Fagundes Varela, pois bem, não achei o seu casamento como era de se esperar pois não vem mencionado nas Primeiras Famílias do RJ do Carlos Rheingantz, contudo em uma das fichas de Sebastião Fagundes Varela com tinta de caneta diferente da primeira, vem listado todos os batizados de seus filhos em Mariana e entre eles lá estava o de nossa antepassada Francisca que passou para o RS, pena nesses registros não citarem os avós.

Sebastião Fagundes Varela, n. RJ ( Sé,4º,135v) b. 30/10/1678 filho de Pedro Alvares Fafundes e Jeronima Costa de Oliveira , com D. Clara dos Anjos:

1 - D. Jeronima Inácia de Oliveira, n. Mariana ( Sé,1º, 9v) b. 23/ 04/ 1715, c.c. RJ ( Sé 7º, 51v) 24/ 06/1743 João Ferreira Lisboa.
2 - Pedro Fagundes Varela, n. Mariana ( Sé,1º, 9) b. 25/03/1715 c.c. 1ª ( Candelária, 4º, 101v) 09/ 12/ 1733 Josefa Rodrigues Xavier e c.c. 2ª ( Candelária, 7º, 24) 25/03/1764 Antonia Viana da Silva., n. RJ, Candelária, filha de Antonio Luiz de França e Florencia da Silva.

Filhos:
1º matrimônio - Dr. Francisco Xavier Fagundes Varela, n. RJ ( Candelária )c.c. 1782 Inez Francisca
Xavier.
2º matrimônio - Dr. Luiz Nicolau Fagundes Varela, n. RJ ( São José). c.c. RJ ( Cand. ,8º ,185) 10/01/1798 Maria Isabel de Menezes.
3 - Inácio Fagundes Varela, n. Mariana c. 1717

Os 3 próximos não estão nas Preimeiras Famílias do RJ
4 - Sebastião, n. Mariana ( Sé, 2º, 34v) b. 27/ 12/ 1722
5 - FRANCISCA, n. Mariana ( Sé, 2º ,42) b. 18/ 04/ 1724
6 - Rodrigo, n. Mariana ( Sé, 2º, 54v) b. 21/ 01/ 1726 na Capela Antonio Dias Quaresma.

Estes 6 filhos foram tidos quando solteiro em MG. Sebastião Fagundes Varela casou no
RJ ( Sé, 5º, 118v) 30/ 06/ 1726 na Igreja de São José com Antonia Sebastiana de Macedo, n. São Gonçalo - RJ, filha do Cap. Sebastião Martins Coutinho e D. Beatriz Rangel de Macedo, sem descendencia.

Grandes abraços do
Roni
(Abril 2004)


Quando pesquisava as fichas do Sebastião Fagundes Varela o escol João SL ( segundo o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, escol significa a nata, a flor, o que há de melhor e mais distinto numa sociedade) me apresentou uma pasta do Rheingantz contendo um trabalho inédito sobre famílias de Bagé em que um dos verbetes era Fagundes Varela tornando possível complementar a mensagem anterior sobre a imensa prole de Francisca Fagundes de Oliveira (Sebastião Fagundes Varela ) e seu marido açoriano Antonio Muniz Leite.

Leite:

FRANCISCA FAGUNDES DE OLIVEIRA, n. Mariana - MG e falecida em Porto Alegre - RS em 18/ 06/ 1815 ( 93 anos ), casada em 1740 com Antonio Muniz Leite, falecido em Porto Alegre em 14/ 12/ 1810 com 105 anos de idade filho de Antonio Leite Vieira e D. Anastácia de Medeiros.

Antonio Muniz e D. Francisca moraram em Marapicu no Estado do Rio de Janeiro até o ano de 1750 quando vieram residir na Vila de Rio Grande onde ficaram até 1763 quando da invasão espanhola. Fugiram todos para Viamão e Porto Alegre onde D. Francisca, que estava grávida, deu à luz aos 40 anos ao 13º e último filho José Francisco no 26 dec 1764. 19
Um documento de 1796 diz que “o casal veio para o Rio Grande do Sul há 46 anos atrás” portanto em 1750, conforme também outras referências.

No "Almanak da Vila de Porto Alegre", de Manoel Antonio de Magalhães, é feita referência a um longevo de Porto Alegre, ainda vivo em 1808: "nos subúrbios dessa vila, chamado Antonio Muniz que me disse ter nascido no reinado do Senhor Dom João V no ano de 1697; ainda vive esse homem e sua mulher, tendo tido uma numerosíssima geração..." Na verdade, tendo nascido em 1708 (comprovado!) foi de fato no reinado de Dom João V, que reinou a partir de 1706. O êrro está na data de nascimento 1697 mas o rei reinante está certo. Em 1697 o rei não era D. João V. 90

1 - Ana de Medeiros, n. Marapicu em 1740 e falecida no Rio Grande em 07/ 08/ 1791 c.c. Rio Grande 25/ 06/ 1757 com João Pereira Duarte.
2 - Jerônimo Muniz, n. Marapicu em 1744 e falecido em Caçapava em 04/ 07/ 1818 ( na dúvida a grafia do 1 do dezoito pois está retificada ) casado 2 vezes e ancestral da família Amaro da Silveira.
3 - Manuel Muniz Fagundes, n. Marapicu 1747 c.c. Rio Pardo 17/ 11/ 1771 Margarida Gonçalves de Aguiar.
4 - Vicente Muniz Leite , n. Marapicu 1749 c.c. Rio Grande 1784 Dionísia Pereira Leal, seus descendentes passam a usar o nome Muniz Fagundes, radicados nas cercanias do Erval.
5 - Maria Teresa de Oliveira ( ibidem Maria Inácia dos Anjos ) n. Rio Grande b. 02/ 06/ 1751 c.c. Viamão 1767 Jorge (?) de Sousa Pacheco.
6 - Josefa Maria de Jesus n. Rio Grande b. 10/ 12/ 1752 c.c. Porto Alegre ou Viamão em 1768 Antonio Francisco Gomes c.c. 2ª vez Porto Alegre 1786 José Manuel Henriques.
7 - Pedro Fagundes de Oliveira, Comandante do Forte Santa Tecla.
8 - Francisca Fagundes de Oliveira, n. Rio Grande 19/ 03/ 1756 que teria ido para Lisboa.
9 - Helena Francisca de Oliveira ( ibidem Helena Maria de Jesus ) n. Rio Grande 16/ 07/ 1757 e falecida em Pelotas 07/ 04/ 1806 c.c. Porto Alegre 18/ 09/ 1777 Antonio dos Santos Coimbra.
10 - Antonio , n. Rio Grande 10/ 12/ 1758, falecido menor.
11 - João, n. Rio Grande 22/ 03/ 1760, falecido menor.
12 - Francisco , n. Rio Grande 27/ 12/ 1762, falecido menor.
13 - José Francisco Muniz Fagundes, último filho.
__________
Grandes abraços do
Roni

No Arquivo Público encontrei o testamento e o inventário da Francisca; um processo de medição da data de Antonio, de 1801, que queria ganhar mais um pedaço de terra até uns matos na beira do rio; o testamento e o inventário do filho, Capitão  Pedro Fagundes de Oliveira, que foi o chefe do acampamento militar que deu origem a Bagé; e a transcrição da correspondência desse mesmo Pedro a Dom Diogo de Souza.
Sobre o processo de medição, pergunto se algum de vocês tentou localizar a gleba do nosso casal de número. Senão, como há, no processo, as coordenadas de um marco, logo que tiver um pouco de tempo vou tentar resgatar do fundo do baú meus conhecimentos de topografia e ver se encontro a posição aproximada do terreno...”
97

ÓBITO DE ANTONIO MUNIZ LEITE

Antº Muniz
Leyte

Aos quatorze dias do mes de Dezembro de mil oito centos e dez annos nesta Villa de Porto Alegre falesceu de velho, com o Sacramento da Extrema Unção, Antonio Muniz Leyte, natural da ilha de Sam Miguel, de idade de cento e sinco annos, casado com Dona Francisca Fagundes de Oliveira: fez Testamento e ficou sua mulher como Testamentaria: foi encomendado por mim e sepultado no cemiterio desta Matriz. E para constar fiz este assento. Vig. José Ignacio dos Santos Pereira.

Fonte: Arquivo da Curia Metropolitana de Porto Alegre, Livro Óbitos Catedral 2, 188
Copiado diretamente no Note
Marta Pedreira Ghezzi, Mayo 2007

Marta envia tambien una relacion de bienes de un padron, donde da el Moniz como segundo nombre (siendo apellido de su madre.)

RELAÇÃO DE MORADORES DE PORTO ALEGRE E GRAVATAI
Códice F - 1198 A
[6v]
Local: Porto Alegre
Ref.: Cap. Pedro Lopes Soares
Sobrenome: Leite
Nome: Antonio Munis
Propriedade: uma data de terras
Origem: Concessão do Gov. Veiga
Lavoura: sim
Gado: 100
Bois: 4
Cavalos: 2
Éguas: 150
Potros: 2
Burros: 0
Burras: 0
Ovelhas: 0
Cabras: 0
Mulos: 0
Escravos: 0

(Marta)

Quanto aos tres filhos (Jeronimo, Manuel e Vicente) que não foram agraciados no testamento do pai, é outro mistério.  Quem sabe eles receberam as suas respectivas partes antes do falecimento do pai e isso estaria dito no testamento desaparecido?  Os tres estavam vivos e não poderiam ser excluídos arbritrariamente (pelo menos, eles receberam algo no testamento da mãe, que é posterior).  Outra possibilidade: Jeronimo e Manuel poderiam ainda estar morando nos "domínios espanhóis" (Uruguai) e o Vicente também (era o "soldado desertor" que seguiu para Maldonado em 1764).
(Nelson Jorge)

De Aguirre, folio 505
Villa de San Carlos
Don Pedro Ceballos después de la toma del Río Grande, habiendo traído unas 30 familias portuguesas las colocó en este lugar donde han permanecido las más, no obstante la libertad que se les dio de volverse a su país. Como mejoraron con la repartición de tierras y gobierno más dulce, se quedaron, hallándose más aventajados. No obstante se experimenta siempre su tenaz adhesión a la patria con algunas resultas consecuentes, pero con todo, se tratan sin la menor extrañeza. Se han agregado algunas familias de las nuestras, por tanto pobladoras como voluntarias que todavía no han acabado el aire portugués de la población, que lleva el título de Villa de San Carlos. Se exigió en curato al mismo tiempo que Maldonado, y hoy se compone de 150 familias.
Entre ellos se sospecha de un tal Pintos Bandeira cuando fala por rara casualidad, la sorpresa de su fundador cuando Virrey caminaba a Santa Teresa. Diré sospecha porque son muchos los portugueses que hay en estos campos; pero con todo tiénese por la mala política del Sr. Zeballos, haber colocado San Carlos tan lejos a la frontera, pero su confianza es tal, que lo mismo sucedería, dándoles tierras en la misma parte, a los que vienen. Se resienten en verdad sus influjos, pero no tardarán en arar, porque la descendencia se encadena con aquel amor a la Patria, que no [ilegible] su libertad con la facilidad, que los filósofos expresivos se adoptan de ciudadanos del mundo. Sean agregado derecha.

Rocha
Habiendo todavía en Maldonado algunas familias pobladoras se está exigiendo la nueva Villa de Rocha.

(no publicar sin corregir con el orginal)
Last Modified 25 Mar 2012Created 3 Dec 2018 © Martin Romano Garcia, Asuncion.
diciembre 2018
© Martin Romano Garcia, Asuncion, enero 2000 - diciembre 2018